quarta-feira, 5 de maio de 2010

RALLY OILIBYA TUNISIA




04 Maio 2010









Decorreu hoje a terceira etapa da edição de 2010 do Rally da Tunísia, o qual conta com a participação de Hélder Rodrigues aos comandos da Yamaha WR 450 da sua formação - a RedBull TMN Yamaha - o único a defender as cores lusas nesta prova a contar para a Taça FIM de Rallyes.



Desde o primeiro dia que as 450cc têm estado no comando da prova, com o chileno Francisco Chaleco Lopez a comandar as operações desde o primeiro dia, no qual Hélder foi o quarto. No entanto, o piloto de Almargem do Bispo está a subir de ritmo e terminou a etapa de ontem e a de hoje na segunda posição, as quais foram ganhas por Lopez e Marc Coma, respectivamente.



Com isso, Rodrigues reforçou o segundo lugar provisório na prova africana que termina no dia 7 de Maio, estando agora a 8 minutos e meio de Chaleco (o líder) e conseguindo uma margem de mais 8 minutos para o terceiro classificado, o polaco Jakub Przygonski, este na classe de mais de 450cc.



Também na classe de mais de 450cc, Marc Coma venceu hoje o dia, mas um atraso na segunda etapa não lhe permite

ocupar melhor que a quinta posição na geral, a 24 minutos de Lopez e a quase 3 de David Casteu, o quarto na classificação...





Tunísia: Jacinto vence etapa; Hélder Rodrigues "vice" na geral





A piloto portuguesa Elisabete Jacinto impôs-se esta terça-feira na terceira etapa do Rali da Tunísia, em camiões, enquanto o “motard” Hélder Rodrigues somou novo segundo lugar, mantendo a vice-liderança na classificação geral.



O espanhol Marc Coma (KTM), campeão mundial, foi o mais rápido da etapa, mas a liderança da geral permanece entregue ao chileno Chaleco Lopez (Aprilia), à frente de Hélder Rodrigues (Yamaha), que ficou a pouco mais de quatro minutos do vencedor da etapa.



O francês Jean-Louis Schlesser (Buggy) foi o mais rápido em automóveis e o seu compatriota Christian Lavieille passou para o comando da geral, com novo segundo lugar na etapa.



Quarta-feira será o dia mais longo, reservando aos pilotos etapa entre Nekrif e Ksar, de 295 km, 15 deles de ligação e os restantes 280 de sector selectivo.



Tunísia: Elisabete Jacinto reforça liderança, Hélder Rodrigues segundo





A portuguesa Elisabete Jacinto venceu a segunda etapa do Rali da Tunísia, pontuável para a Taça do Mundo de todo-o-terreno, e reforçou a liderança nos camiões.



Ao volante do MAN, a lusa concluiu os 298 quilómetros da tirada que ligou Douz e Nekrif em 3:43.49 minutos, deixando a dupla Trucco e Pattono (Iveco), segunda classificada, a mais de uma hora de distância.



Na geral, Elisabete Jacinto lidera com 1:58.17 hora de vantagem sobre Molina/Crespo/Chassereau, que ocupam a segunda posição.



Em motos, Hélder Rodrigues terminou a etapa em segundo a três minutos do vencedor, o chileno Chaleco Lopez (Aprilia), e subiu do quarto ao segundo lugar na geral

segunda-feira, 3 de maio de 2010

darbuka

A Darbuka ou Derbak é um membranofone tradicional na música árabe, tendo parentesco com o djembe do oeste africano. O derbake também é considerado um dos instrumentos principais dos conjuntos árabes. Como fornece uma base ritmica, tem por função dar a estrutura para toda a música.
O termo derbake, ou derbak, ou durbak, ou dirbakki, independente da pronúncia ou da escrita, é comumente utilizado em países como Síria, Líbano, Jordânia e Israel.
No Egito, o instrumento recebe o nome de Tabla e possui uma pele de 15 cm de diâmetro. Na Turquia o nome é Darbuka e pode ser encontrado também com uma estrutura diferente do instrumento tradicional. O instrumento pode possuir os aros e parafusos de afinação no exterior do instrumento.
Dunbug ou tabla iranana é o nome que a darbuka recebe no Iraque, porém sua pele possui apenas 3 cm de diametro. Muito utilizada nos tradicionais Khaleeges.
Pode ser construido de barro ou madeira com peles de couro de peixe ou carneiro. Os mais modernos são construidos de Alumínio fundido com pele de nylon sintético, dependendo da sua freqüente utilização ou do gosto do músico.

domingo, 2 de maio de 2010

tunisia um lugar para se jamais esquecer


TUNÍSIA, OÁSIS DE SERENIDADE

Uma viagem a Tunísia é uma viagem por uma história de mais de três mil anos. As pegadas de fenícios, cartaginenses, romanos, bizantinos, turcos ou espanhóis, vão aparecendo conforme se percorrem as diferentes zonas do país. Nesses passeios se descobre também um povo hospitaleiro. De raízes bereberês, os tunisianos sempre souberam que uma xícara de chá reconforta e alivia ao viajante mais cansado, procedente do deserto ou de qualquer outra zona do mundo. Mas não é sua história e hospitalidade o que caracteriza a Tunísia pois, embora possa parecer uma miragem, o país oferece também excelentes praias de areias brancas e águas transparentes, clima moderado, verdes vales cheios de flores, encantadores oásis com refrescantes palmeiras, douradas dunas, deliciosos dátiles, cativador artesanato ou travessias por um incomensurável deserto no qual podem-se ouvir a voz do silencio.
Entre os zocos barulhentos de suas cidades, onde abundam fios tanto para criar tapetes como para tecer amizades, também se cinzela com precisão o bronze igualmente que se cria e molda uma rica vida cultural. As inumeráveis mesquitas disseminadas por todo o país, centros da vida religiosa com seus minaretes que se erguem dominando o vasto horizonte, escondem rincões de recolhimento nos que se concentra o espírito de todo um povo.
Quando o aroma do jasmim e da flor de limão envolve os entretenidos cafés, entre uma festa de cores, os sentidos do visitante são vítimas de uma mágica miragem. Mas as inconfundíveis paisagens, as notas da música malouf, a sedução de suas tradições, o vapor dos banhos hammam e a grandeza de seu passado e presente, confirmam que o que se vive não é uma ilusão óptica. Aqui, as miragens já não existem, o fantástico converte-se em realidade.
E embora as dunas se movam de um lugar a outro, no grande Erg Oriental, a essência da Tunísia, oásis de serenidade, permanece sempre inalterável