quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Azeite da Tunísia é mais uma opção no mercado

Azeite da Tunísia é mais uma opção no mercado

A La Rioja, uma das maiores importadoras de azeite do Brasil, tem interesse em expandir as importações de óleo de oliva árabe. O produto tunisiano já está sendo distribuído por todo o país.
 
São Paulo – O grupo brasileiro La Rioja, um dos maiores importadores de azeite do país, lançou ontem (15) na feira Nova Equipotel, de hotelaria e gastronomia, em São Paulo, o azeite Rivière D’or, da Tunísia. “É um produto a mais para o consumidor, que busca coisas novas e quer experimentar”, afirmou o diretor do grupo, Carlos Theophilo. Embora o lançamento oficial ter sido ontem, o produto já vem sendo importado pelo grupo há oito meses e já foi distribuído por todo o país.
   Marina Sarruf/ANBA
Hannun (E) e Theophilo falaram sobre produtos árabes


“O azeite hoje está assumindo a mesma proporção do vinho. Existe uma variedade muito grande”, disse Theophilo, que acredita que o consumidor brasileiro está aprendendo a apreciar e utilizar cada vez mais o azeite. Segundo ele, a idéia do grupo é expandir as marcas de azeites importados do país árabe e conhecer também o produto do Marrocos. “Nossa idéia é agradar a todos os gostos, paladares e bolsos”, afirmou.

Atualmente, a La Rioja importa 40 variedades de azeite, principalmente da Itália, Espanha, Grécia, Portugal e Argentina. A importação de azeite representa cerca de 25% das compras externas do grupo. “Agora, queremos ter uma representação maior”, disse Theophilo. Segundo ele, o grupo está planejando abrir uma loja só de azeites e óleos especiais em São Paulo.

Entre outras marcas de azeites importadas pelo grupo, expostas na feira Nova Equipotel, estão Minerva, da Grécia, Pérez Arquero, da Espanha, que é o único do mercado com 0,1% de acidez, e o Reserva da Família, da marca La Rioja, com acidez máxima de 0,3%.

Da Tunísia, além de azeite, o grupo também importa frutas secas, principalmente tâmaras e uva-passa, e pistache. São mais de 900 tipos de produtos importados do mundo todo, inclusive do Líbano e Iraque, que também são fornecedores de frutas secas e especiarias. “Nossa idéia é estreitar as relações comerciais com muitos países, pois também temos interesse em passar a exportar no futuro”, disse Theophilo.

De acordo com ele, além dos produtos importados, o grupo também trabalha com alimentos produzidos no Brasil, como café, castanha de caju, cravo da índia e geléia, que são comercializados com a marca La Rioja. São esses produtos que a empresa tem interesse em exportar futuramente.

Para o lançamento do azeite tunisiano, o cônsul honorário do país árabe em São Paulo, Rubens Hannun, esteve no estande da empresa na feira. Ele propôs ao diretor conhecer também outros produtos fabricados na Tunísia, como o vinho. Além disso, eles falaram ainda da participação do grupo brasileiro em encontros de negócios com empresários de países árabes. “A Câmara de Comércio Árabe Brasileira, que representa os 22 países da Liga Árabe, está a disposição de vocês para ajudar com contatos de fornecedores e importadores”, disse Hannun, que é também vice-presidente de Marketing da Câmara Árabe.

La Rioja

A primeira loja do grupo foi aberta há 18 anos. Hoje, possui mais de 14 pontos de armazenagem e parceiros, três empórios para o varejo e 12 empresas, que vão desde importação e transportadora, até concessionárias de automóveis e indústria de produtos químicos. O carro-chefe do grupo é a venda de bacalhau. A La Rioja diz ser a maior importadora do mundo do peixe. O grupo emprega 600 funcionários e tem sede em São Paulo.

 

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