terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Desertos no mundo


Quentes
Ao norte e ao sul da linha do Equador, entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, localizam-se os desertos mais quentes e secos do mundo: Saara e Kalahari, na África; Victoria, na Austrália; e Sonoran, nos Estados Unidos, entre outros. Nessas áreas, os ventos sopram dos trópicos em direção ao Equador. Ao descer, o ar se comprime e se aquece e, em vez de trazer chuvas, resseca-se. Sem nuvens, o sol esquenta o solo com mais rapidez. Mas quando ele se põe, à noite, o resfriamento da terra é também muito rápido.
Esse fenômeno explica a amplitude térmica que caracteriza os desertos, isto é, o marcante contraste térmico entre o dia, muito quente, com temperaturas que podem atingir até 50ºC, e a noite, fria (pode chegar a 0ºC), por causa da baixa umidade relativa do ar e da perda de calor da areia.

Litorâneos
Entre os desertos quentes, existem os litorâneos. São zonas áridas que se formaram em regiões costeiras, onde as correntes oceânicas frias encontram um continente mais quente. Em conseqüência desse forte calor, não se formam nuvens, não chove e o solo permanece seco. Um bom exemplo é o Atacama, ao norte do Chile.

Frios
Existem desertos frios, sim! Um bom exemplo é o de Gobi, que cobre a Mongólia e parte da China. São frios e secos porque estão situados no interior do continente, bem afastados da linha do Equador, onde não sopram os ventos oceânicos que provocam chuvas. Suas temperaturas são muito baixas praticamente o ano todo. Podem atingir até –25ºC no inverno, com neve.
No continente americano também existem desertos frios, como o da Grande Bacia, nos Estados Unidos, e a Patagônia, no sul da Argentina.

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