O processo de retirada dele é longo. Os beduínos precisam cavar, primeiro com uma pá, depois retirar a proteção que evita que a areia caia na comida: um pano, papel alumínio, e uma tampa de panela. Uma grelha de três camadas é retirada de dentre de um tonel enfiado na areia para formar uma parede. No fundo, ficam algumas das brasas que mantiveram o calor ali dentro.
Na camada mais baixa, fica um arroz, cozido lentamente junto com as carnes. No meio, o carneiro, em único e grande pedaço incluindo pata, pernil e costelas (mas sem a cabeça, como seria uma receita ainda mais tradicional do deserto). Na camada mais alta, pedaços de frango para os visitantes que não gostam de carneiro, e legumes assados e deliciosos: batatas, cebolas e berinjelas.
Os próprios beduínos servem os pratos, que podem ser acompanhados das tradicionais mezzeh e pão árabe. Eles cortam as carnes com uma faca, apóiam com a mão coberta com uma luva de plástico e servem os comensais.
O sabor é completamente diferente de qualquer outra forma de preparo de pedaços inteiros de carneiro. Pelo tempero simples, a carne se impõe sobre o gosto geral, e combina bem de forma simples com a pimenta. O frango também fica bom, se desfazendo de tão macio por passar do tempo no forno, para acompanhar o carneiro.
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